Borboletas de Franca

Exposição virtual baseada na vida de Abdias Nascimento

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Você conhece o nosso artista, Abdias Nascimento?

Vou te contar um pouco da história dele!

Flor
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1914
Nascimento em Franca

Neto de mulheres escravizadas. Filho de Dona Josina, doceira, e do sapateiro Seu Bem-Bem, a sua infância é marcada pelo exemplo da mãe, que sai em defesa de um menino preto que leva surra de uma vizinha branca.

Abdias aprende ali a lição do racismo e da solidariedade com seus irmãos de raça.

1928
Graduação em contabilidade

Abdias se forma em contabilidade e é convidado a ser guarda-livros e professor em uma fazenda local.

Quando a carroça chega para levá-lo ao trabalho, o condutor manda viajar na parte traseira, destinada às cargas e aos animais.

Ele não aceita. Sai de Franca à procura de novos rumos em um mundo menos racista. Se alista no Exército e vai à capital paulista.

1931
Frente Negra Brasileira

Já cabo do exército, Abdias Nascimento participa da Frente Negra Brasileira.

Uma das primeiras organizações no século XX a exigir igualdade de direitos e participação dos negros na sociedade brasileira. Abdias atua de outras formas, mais diretas, de resistência ao racismo, e acaba preso e excluído do Exército em 1935, em razão dessa atitude. Se muda para o Rio de Janeiro.

1935 - 37
Nacionalista do integralismo

atuando como jornalista, Abdias Nascimento trabalha durante alguns meses com Plínio Salgado no movimento Nacionalista do integralismo.

Retoma os estudos, encontra cinco poetas argentinos e brasileiros, e, com eles, cria a Santa Hermandad Orquídea. Testemunha e sofre racismo no interior do integralismo e rompe com o movimento. Ao protestar contra a política do Estado Novo com os EUA, ele é preso e condenado pelo Tribunal de Segurança Nacional. Cumpre pena, junto com Luiz Carlos Prestes e outros ativistas, na penitenciária Frei Caneca.

1938
Saída da prisão

Saindo da prisão, Abdias Nascimento passa uma temporada em Campinas com Aguinaldo Camargo e Geraldo Campos de Oliveira, organiza o Congresso Afro-Campineiro. Voltando ao Rio, ele completa os estudos e se forma em Economia pela então Universidade do Rio de Janeiro.

1940
Viagem pelas Américas

Com os poetas da Santa Hermandad Orquídea, Abdias embarca em viagem, pelo amazonas, a vários países das américas.

No Teatro Municipal de Lima, no Peru, o grupo assiste a peça O imperador Jones, de Eugene O'Neill, com o papel do protagonista negro feito por um ator branco pintado de preto. Abdias Nascimento resolve fundar, na volta ao Brasil, um teatro negro para combater a discriminação.

1942
Sub Label
Condenado novamente

Condenado à revela pelo mesmo incidente de resistência ao racismo que resultou na sua exclusão do exército em 1935, Abdias cumpre pena na penitenciária do Carandiru.

Lá dentro, ele cria, junto com outros presos, o Teatro do Sentenciado e o Nosso Jornal. Ambas iniciativas contam com o apoio do então diretor da penitenciária, o médico Flamínio Fávero.

1944
Sub Label
Fundação do TEN - Teatro Experimental do Negro

Com Agnaldo Camargo e outros artistas e intelectuais negros, Abdias Nascimento funda, no Rio de Janeiro, o Teatro Experimental do Negro.

A companhia rompe a barreira racial no teatro e na dramaturgia brasileiros. O TEN forma artistas como o próprio Aguinaldo Camargo, Arinda Serafim, Ruth de Souza, Léa Garcia, Haroldo Costa, entre outros. Além disso, propicia a criação de textos teatrais abordando os grandes temas da vida da gente negra.

1945
Estreia do TEN

O TEN estreia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro com O Imperador Jones, de Eugene O'Neil.

É a primeira vez em que negros e negras pisam nesse palco como protagonistas do espetáculo.

"Na rota dos propósitos revolucionários do Teatro Experimental do Negro vamos encontrar a introdução do herói negro com seu formidável potencial trágico e lírico nos palcos brasileiros e na literatura dramática do país." - Abdias Nascimento

1948
Fundação do Jornal Quilombo

Abdias Nascimento funda o Jornal Quilombo que trabalha pela valorização social, cultural, educacional, política econômica e artística do negro. Promove a conscientização e os direitos do povo negro, bem como o combate à discriminação racial. Dá voz à causa da mulher negra na coluna "Fala Mulher", assinada por Maria de Lourdes Valle Nascimento, e defende os direitos das empregadas domésticas.

O jornal retoma simbolicamente a luta dos heróis de Palmares e mantém diálogo fértil com a diáspora negra e com a luta pela libertação africana.

1950
Museu de Arte Negra (MAN)

Sob a liderança de Abdias Nascimento, o TEN assume o projeto Museu de Arte Negra (MAN), a partir de uma resolução do 1º Congresso do Negro Brasileiro. Dialoga com artistas sobre o fato de a arte moderna se inspirar na estética africana. Questiona os costumeiros rótulos de artistas negras e negros como "primitivos", "naifs", etc.

Recebe doações de obras artísticas, que passam a compor a coleção MAN.

1955
Cristo Negro

Na ocasião do 36º Congresso Eucarístico Mundial, que reúne a igreja católica do mundo todo no Rio de Janeiro, o TEN, através de seu projeto MAN, propõe e realiza o Concurso de Artes Plásticas sobre o tema do Cristo Negro.

Em meio a grande controvérsia, recebe mais de uma centena de obras e faz uma exposição. A tela Cristo na Coluna, de Djanira, conquista o primeiro lugar.

1961
Visita à Cuba

Convidado a visitar Cuba no início da Revolução, Abdias Nascimento leva uma exposição sobre o Teatro Experimental do Negro à biblioteca da Casa de las Américas. Solidário à revolução, ele conhece o jovem ativista negro Carlos Moore e passa a considerar as dificuldades da revolução em relação à questão racial, fato hoje reconhecido de forma mais ampla.

1968
MAN no Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro

Nos 80 anos da abolição da escravatura, Abdias Nascimento Realiza uma série de atividades, entre elas a exposição inaugural da coleção Museu de Arte Negra no Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. Ele publica os anais do 1° Congresso, de 1950, no livro "O negro revoltado", e articula amplo apoio de artistas, intelectuais e autoridades para consolidar o Museu de Arte Negra.

1968
Início das pinturas

Convivendo com o artista Sebastião Januário, Abdias Nascimento começa a pintar. Ele cria várias telas antes de viajar aos EUA para um intercâmbio com entidades negras. Com o endurecimento da ditadura e o Al-5, ele é impedido de retornar ao Brasil. Durante 13 anos no exílio, desenvolve a pintura como parte de seu ativismo pan-africanista.

1969
Viagens pela Africa e Américas

Abdias Nascimento participa de eventos e seminários do movimento Negro na Africa e nas Américas. Expõe suas pinturas em museus, universidades e centros culturais em todas as regiões dos EUA.

1978
Memorial Zumbie do Movimento Negro Unificado.

Em 1978, ele visita o Brasil e participa da criação do Memorial Zumbi e do Movimento Negro Unificado.

Junto com Elisa Larkin Nascimento, cria o IPEAFRO.

1982
Congresso de Cultura Negra

IPEAFRO realiza o 3º Congresso de cultura Negra das Américas.
Abdias Nascimento fala na cerimônia de abertura e na mesa, a seu lado, estão Geralda Severino, presidente do Sindicato das Empregadas Domésticas de São Paulo; Akin Fayomi, Cônsul da Nigéria em São Paulo; Eduardo de Oliveira, poeta e ativista negro.

1983
Entrada na política

Abdias Nascimento assume mandato como primeiro deputado Negro e a defender a causa da população de origem africana no parlamento brasileiro. Introduz projetos pioneiros de criminalização do racismo (PL 1661-1983) e de ação compensatória (PL 1332/1983).

1983
Dia Nacional da Consciência Negra

Com forte atuação de Abdias Nascimento, o movimento Negro conquista a criação da Fundação Cultural Palmares.

A desapropriação das terras da Serra da Barriga e a instituição do Dia Nacional da Consciência Negra em 20 de novembro.

1988
Racismo como crime inafiançável e imprescritível

O trabalho coletivo na Constituinte de 1988 tem resultados significativos. A Constituição Cidadã anuncia a natureza pluricultural e multiétnica do país, estabelecendo que o Estado proteja as manifestações da cultura afro-brasileira entre outras (Art. 215, § 10); estabelece o racismo como crime inafiançável e imprescritível (Art. 50, inciso XLII); preserva como patrimônio nacional os locais dos antigos quilombos e seus documentos (Art. 216, § 50);

determina a inclusão das "contribuições das diversas culturas e etnias à formação do povo brasileiro" nas matérias de história do currículo escolar (Art. 242, § 10) e determina a demarcação das terras das comunidades remanescentes de quilombos (Art. 68, Disposições Transitórias).

1991
Senado Federal

Abdias Nascimento é eleito para o Senado Federal em chapa tríplice, junto com Darcy Ribeiro e Doutel de Andrade.

Atua como titular fundador da Secretaria de Defesa e Promoção das Populações Negras do Estado do Rio de Janeiro, no governo de Leonel Brizola. Exerce o mandato no Senado, onde continua sua luta pela igualdade racial e ação compensatória / afirmativa.

1999
Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos

Abdias Nascimento assume como Secretário de Cidadania e Direitos Humanos no governo do Estado do Rio de Janeiro.

2004
Nobel da Paz

Humberto Adami, fundador do Instituto da Advocacia Racial e Ambiental (IARA), anuncia a indicação de Abdias Nascimento ao Prêmio Nobel da Paz na noite de abertura da exposição Abdias, uma Mini-Mostra no Solar Grandjean de Montigny, PUC-Rio (2004).

2010
Nobel da Paz

Abdias Nascimento concorre oficialmente ao Prêmio Nobel da Paz.

2011
Abdias Nascimento se junta aos ancestrais.

Cumprindo sua vontade expressa em vida, o IPEAFRO organiza, junto com o projeto Raízes de Áfricas e o movimento negro de Alagoas, a cerimônia de deposição de suas cinzas na Serra da Barriga, local de resistência da República de Palmares.

Este conjunto de quilombos resistiu durante um século, de 1595 a 1695, à agressão militar das forças coloniais, e constitui um símbolo da resistência negra contra o racismo.

O documentário "Abdias Vive!", de Fernando Bola, registra a cerimônia de deposição das cinzas.

2021
Lançamento MAN Virtual

O IPEAFRO lança a Primeira sede, em 71 anos, do Museu de Arte Negra MAN) localizada no ambiente virtual.

A data de inauguração do museu é 13 de novembro, data que marca os 10 anos da deposição das cinzas de Abdias Nascimento na Serra da Barriga.

O projeto Raízes de Áfricas realiza, na Serra da Barriga, cerimônia em homenagem aos 10 anos da deposição das cinzas de Abdias Nascimento.

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Exposição das obras do Museu de Arte Negra no Inhotim
IPEAFRO e Inhotim

Em parceria inédito, levaram Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra para o maior museu a céu aberto do mundo. O projeto de longa duração foi destaque na imprensa nacional, internacional e nas redes sociais.

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Abdias Nascimento e Lélia Gonzalez

Griot e Guerreiro, por Lélia Gonzalez

“A poesia de Abdias Nascimento tem muito a ver com sua pintura (…) A força metafórica de seus versos, a força colorida das formas de seus quadros, a força dramática de suas peças, ele não buscou nas escolas ocidentais especializadas “em fazer artistas”, mas nesse campo cultural alternativo, repito, reelaborado e recriado pelo povo preto em nosso país”.

Texto escrito em 1984 pela educadora Lélia Gonzalez, publicado no livro Axés do sangue e da esperança (orikis).

Paulo Freire e Abdias Nascimento

Nota sobre o autor, por Paulo Freire,

“De nome, naturalmente, fazia tempo, um bom tempo, que conhecia Abdias do Nascimento, quando, certo dia, nos encontramos pela primeira vez em Nova York. Estivemos juntos por horas em torno de nosso exílio, das nossas esperanças, dos nossos projetos.”

Texto escrito em 1981 pelo educador Paulo Freire, publicado no livro Axés do sangue e da esperança (orikis).

Leia Axés do sangue e da esperança (orikis)

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Agora que você conheceu um pouco do nosso artista,

vamos conhecer as suas obras?

Abdias Nascimento, Borboletas de Franca

Acrílica sobre tela, 71 x 56 cm. Búfalo, EUA, 1973

Borboletas de Franca

Era 1973 quando Abdias Nascimento deu vida às suas Borboletas de Franca.

Ele estava nos EUA, a sete mil quilômetros de sua cidade natal, Franca, interior de São Paulo.

Para dar vida à obra, ele lembrava as borboletas de sua infância, cujos movimentos e cores descortinavam a memória.

A sua pintura carrega infinitas possibilidades de leitura a partir da borboleta.

Ela incorpora a leveza e as cores da natureza,  “brinquedo mais encantador, mais saudável, mais inteligente e mais pedagógico” da vida do ser humano, nas palavras do poeta Éle Semog, que escreveu a quatro mãos, com Abdias, a biografia publicada pela Pallas Editora em 2006.

Quer ver este quadro em Realidade Aumentada na sua parede?

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Assim é o universo da pintura de Abdias Nascimento.

Vamos mergulhar nele?

Abdias Nascimento aos 5 anos de idade

Abdias Nascimento cresceu em Franca. Na escola, ele tinha um colega chamado Felisbino, órfão de pai e mãe.

 

Um dia, Felisbino estava sendo espancado por uma vizinha. Essa vizinha era branca. Aquilo revoltou tanto a mãe de Abdias, Dona Josina, que ela saiu da sua condição de pessoa pacífica e pacata para defender Felisbino. Contagiado por sua mãe, Abdias fez o mesmo em defesa de seu amigo de infância.

 

Essa experiência foi uma lição de solidariedade racial que o acompanhou pelo resto da vida.

Essa história o próprio Abdias Nascimento contou e está registrada na série Memórias, produzida pela Câmara dos Deputados, com documentários que resgatam fatos e personagens marcantes do Brasil.

Eternidade

O símbolo da eternidade em formato de oito, as cores que dão movimento à pintura, o azul que penetra os olhos…

“Eternidade” é um trabalho de Abdias Nascimento que mostra um artista maduro, com habilidades de um colorista, alguém cujo o domínio da técnica se deu de forma autodidata e nasceu de seu convívio com artistas variados quando atuava na curadoria do MAN durante décadas.

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Abdias Nascimento, Eternidade

Acrílica sobre tela, 51 x 61 cm Búfalo, EUA, 1972

Direção: Fernando Bola

Produção: Ipeafro e Confraria do Curta

Tempo de duração: 18 minutos.

Abdias Vive!

Em 13 de novembro de 2011, o IPEAFRO e o Projeto Raízes de Áfricas, coordenado pela ativista Arísia Barros, juntos organizaram a cerimônia de deposição das cinzas de Abdias Nascimento no Quilombo dos Palmares, na Serra da Barriga, União dos Palmares, Alagoas.

 

O documentário registra o evento histórico que contou com a presença de lideranças do movimento negro de todo o Brasil, além de convidados internacionais e membros da família.

O Peixe: Oxum

Abdias Nascimento brincava de misturar e trocar de lugar os elementos em suas pinturas:

peixes voando no ar, flores brotando de pés e mãos, pássaros no meio da terra.

Essa liberdade de mudar o lugar de pertencimento indica a unidade essencial entre seres e ambientes, apontando os elos que ligam a vida e a vivência em todos os ambientes: dos seres humanos, da natureza e do cosmos.

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Abdias Nascimento, O Peixe: Oxum

Acrílica sobre tela, 61 x 76 cm. Middletown, EUA, 1970

Entre o Aiyê e o Orum - Abdias Presente

O IPEAFRO e o Projeto Raízes de Áfricas, com apoio da Secretaria de Comunicação do Estado de Alagoas, retornam à Serra da Barriga, União dos Palmares, Alagoas, para homenagear os 10 anos da deposição das cinzas de Abdias Nascimento.

 

O documentário revive e rememora a cerimônia de 2011, captando os fluxos de energia que emanam das contribuições históricas, simbólicas e sociais da luta do povo preto.

Abdias Nascimento, O Sonho n. 2

Acrílica sobre tela, 152 x 101 cm. Búfalo, EUA, 1973

O Sonho n. 2

O sonho tinha um lugar central na vida de Abdias Nascimento. Para ele, por exemplo, o racismo é “um tapa na cara da criança negra”.

Ele mesmo, aos 13 anos, conseguiu um emprego como contador e professor da escola de uma fazenda. Ele ganharia mais do que qualquer adulto de sua família.

No dia combinado para começar no emprego, uma carroça passou para levar Abdias à fazenda. O condutor da carroça mandou ele subir na parte traseira, onde viajavam as galinhas, as sacas de grãos e os porcos.

“Lá não vou!” refutou o adolescente Abdias.

Naquele dia ele perdeu o emprego, mas jamais deixou de sonhar com um mundo isento de racismo, com direitos iguais para todos os cidadãos. Saiu de Franca se alistando no Exército e foi à capital São Paulo em busca desse mundo.

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 Edição e publicação do Itaú Cultural, Ocupação Abdias Nascimento, 2016-17

Entrevista de Abdias Nascimento à TV Cultura na inauguração de sua exposição na Galeria do Banco Nacional, na Avenida Paulista, São Paulo, em 1975.

Acesse o conteúdo completo:

Abdias Nascimento, Borboletas de Franca

Acrílica sobre tela, 71 x 56 cm. Búfalo, EUA, 1973

Léa Garcia: Oxunmaré

Léa Garcia é uma das figuras mais importantes na trajetória de Abdias Nascimento. Mãe de seus filhos Henrique e Bida, ela é uma diva brasileira.

Formada no Teatro Experimental do Negro (TEN), Léa Garcia tem uma trajetória de sucesso em teatro, cinema e televisão.

Em 1969, primeiro ano em que estava no exílio, Abdias cria uma tela para Léa Garcia. Ele homenageia a atriz com as cores de Oxunmaré, que “resume a alegria colorida e vital de nossa raça, expandindo sua natureza lúdica”.

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Léa Garcia, Abdias Nascimento e seus filhos, Henrique Cristovão Garcia do Nascimento e Abdias Nascimento Filho em 1954.

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Quer mergulhar ainda mais fundo no universo do abdias?

Visite os jardins em Realidade Aumentada.

Use Realidade Aumentada para passear no jardim das Borboletas de Franca de Abdias Nascimento

Use Realidade Aumentada para passear no jardim do O Sonho Nº 2 e o Peixe Oxum de Abdias Nascimento

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Antes de você ir embora queremos saber a sua opinião. Que tal nos contar o que achou da exposição Borboletas de Franca?

Ficha técnica

Borboletas de Franca

exposição virtual baseada na vida de Abdias Nascimento

Curadoria:

Nome e Sobrenome

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Organização:

Nome e Sobrenome

Incentivo:

Nome e Sobrenome

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Edição artística:

Nome e Sobrenome

Apoio:

Nome e Sobrenome

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Desenvolvimento:

Nome e Sobrenome

Realização:
Patrocínio:
Pró-carioca, ISS Lei de incentivo à cultura, Rio Capital do G20 Brasil 2024, Prefeitura do Rio, Cultura
Contato:

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