Abdias Nascimento foi antes de tudo um sujeito coletivo. Nos anos 1930 passou pela Frente Negra Brasileira. Nos 1940-50, criou e atuou no Teatro Experimental do Negro, no jornal Quilombo e na criação do Museu de Arte Negra. Nos anos 1980, fundou o Ipeafro – que dá continuidade à sua luta. Foi professor, artista e escritor com atuação internacional. Em 2024, ano em que comemoramos os 110 anos de Abdias, esta experiência virtual mergulha de forma inovadora no multiverso abdiniano.
Lançada em 2021 em comemoração dos 10 anos da cerimonia de deposição das cinzas de Abdias, a exposição totalmente virtual e com exibições em Realidade Aumentada foi repaginada e ganhou uma nova experiência em 2024.
A coleção do Museu de Arte Negra-Ipeafro inclui pinturas, desenhos, gravuras, fotografias, esculturas e outras peças a partir de 1950 até os dias atuais. A coleção conta com dezenas de artistas nacionais e internacionais e cerca de 800 itens museológicos, com obras de arte de destacados artistas nacionais e internacionais. Entre estes, Abdias Nascimento, Cleo Novarro, Anna Bella Geiger, José Heitor, Sebastião Januário, Octávio Araújo, Ana Letycia, Ivan Serpa, Dayse Gomis, Marcel Diogo, Alex Frechette entre outros.
Imagem da primeira página de artigo de Abdias Nascimento na revista Galeria de Arte Moderna (GAM), 1968
NYANSAPOW
símbolo adinkra da sabedoria,
engenhosidade, inteligência
e paciência.
O Museu de Arte Negra (MAN) foi criado em 1950 pelo Teatro Experimental do Negro, liderado por Abdias Nascimento, para combater o racismo estético e institucional.
Em 1968, realizou sua primeira exposição no Museu de Imagem e do Som do Rio de Janeiro, mas foi interrompido pelo exílio de Abdias devido ao AI-5.
Em 1981, Abdias e Elisa Larkin Nascimento fundaram o IPEAFRO para preservar o acervo do museu.
Em 2021, o IPEAFRO lançou o MAN-Virtual e a coleção teve uma retrospectiva no Instituto Inhotim, que durou até 2024.
Imagem da primeira página de artigo de Abdias Nascimento na revista Galeria de Arte Moderna (GAM), 1968
SANKOFA
Símbolo adinkra da sabedoria
de aprender com o passado
para construir o futuro.
Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros
Desde 1981, o IPEAFRO continua a ação pioneira de Abdias Nascimento e das organizações que ele fundou, como o jornal Quilombo, o Museu de Arte Negra e o Teatro Experimental do Negro. A missão do IPEAFRO é preservar, gerir, articular e difundir o acervo e o legado de Abdias Nascimento. Isso é feito por meio de exposições, publicações, seminários, oficinas, preservação de memória e acervo, além de ações em escolas, entre outras iniciativas.
Acreditamos que conhecimento é a melhor arma para lutar contra qualquer tipo de de discriminação, por isso apoiamos e divulgamos a Deb, Inteligência artificial criada pelo Instituto Identidades do Brasil (ID_BR). A primeira do mundo dedicada a questões étnico-raciais, de Diversidade, Equidade & Inclusão, gratuita e sempre disponível para conversar com você.